Sintetizadores e Monitoração de Áudio no ambiente Digital HD em discussão na AES Expo

Confira duas palestras voltadas especialmente aos profissionais de produção musical.

Monitoração de Áudio no ambiente Digital HD, incluindo MADI, SDI, AES, Analog, Loudness, 5.1, Delay e etc.

May 13th 13:30 – 15:00

A digitalização trouxe uma nova era para o áudio no mundo da televisão. A TV deixou de ser Mono ou Stereo e passou a ser multi-canal, multi-lingua, com áudio descrição e 5.1. Também passou a ter que lidar com outros pontos importantes, como o delay em relação ao video, o problema de loudness e a monitoração em ambientes diferentes. Monitorar deixou de ser uma tarefa simples e passou a ter novas caracteríticas. A idéia é conversar sobre esse novo mundo e mostrar soluções de monitoramento.

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Sergio Bourguignon é engenheiro de projetos que tem formação em fabricantes da Industria Broadcast no Brasil e no exterior. Com mais de 30 anos de experiência no mercado de Televisão e de Produção, liderou e desenvolveu projetos e processos de transição digital em várias emissoras de TV, universidades, empresas independentes, produtoras e empresas de transmissão. Atualmente é Diretor da TSL, sendo responsável por apresentar, promover, divulgar produtos e serviços, e desenvolver os negócios no Brasil e América do Sul para o mercado de produção, cinema e radiodifusão.

Sintetizadores: tecnologias e tendências

May 13th 13:30 – 15:00

Desde o surgimento dos primeiros modelos comerciais, na década de 1960, a evolução dos sintetizadores acompanhou par e passo o estado da arte da tecnologia eletrônica. Até meados dos anos 1970, os sintetizadores eram implementados por circuitos analógicos, utilizando controle por tensão, sendo a maioria adotava o padrão 1 volt/oitava. Essa época foi marcada pelos grandes sistemas, dotados de vários módulos funcionais interligados externamente por cabos (patch chords). O processo mais usual para a geração de som era a síntese subtrativa, com formas de onda iniciais modificadas por filtros e outros processadores analógicos. No final os anos 1970 começaram a aparecer instrumentos híbridos, com geração sonora ainda analógica, mas com gerenciamento da execução das notas e dos controles do painel efetuados por microprocessadores. Foi quando surgiram também sintetizadores polifônicos. A partir da década de 1980 os microprocessadores e DSPs passaram a ser cada vez mais usados nos sintetizadores, permitindo, inclusive a implementação de outros processos de síntese sonora, como, por exemplo, a síntese FM. A proliferação da tecnologia digital, o aumento crescente da velocidade de processamento e da capacidade das memórias viabilizaram os processos de síntese por modelagem física e também o surgimento sintetizadores virtuais, implementados por software em computadores comuns. Apesar da tecnologia ter avançado muito, existem diversas diferenças entre o analógico e o digital, principalmente no que diz respeito aos produtos que existem no mercado. Devido à forma como são implementados e por causa de definições operacionais (ex: número de vozes, frequência de amostragem, dentre outros), não é possível conseguir plenamente nos sintetizadores digitais vários dos processos obtidos nos analógicos, tais como FM, intermodulações e batimentos, etc, mantendo assim o diferencial sonoro. Por outro lado, devido ao grande poder de processamento no ambiente digital, é possível criar processos antes nem imaginados analogicamente. Dois mundos diferentes, com características e limitações próprias

Palestrantes:

Ratton Miguel, Informus Music Center, Brazil

Miguel Labolida, Labolida Sintetizadores Ltda, Brazil

Vinicius Brazil, VBrazil Systems, Brazil

Paulo Santos, EMW, Brazil.

Publicado em 2014, Imprensa, Notícias